Família suspeita de erro no traslado e aciona autoridades.
Sepultamento em Capinzal foi interrompido após suspeita de troca de corpos.
Um sepultamento interrompido
O sepultamento de um homem em Capinzal, no Rio Grande do Sul, gerou uma situação inusitada e preocupante na tarde de terça-feira, 23 de dezembro de 2025. Os familiares, ao abrirem o caixão, levantaram suspeitas de que o corpo ali contido não era do falecido que esperavam enterrar. A Polícia Militar foi chamada para averiguar a situação, o que resultou em uma confirmação de que houve troca de caixões durante o traslado.
O desenrolar da situação
O homem em questão, de 39 anos, identificado como Marcelo Pereira de Moraes, havia sido trasladado de Caxias do Sul para Capinzal. Mesmo com o caixão lacrado, a decisão da família de abri-lo revelou um corpo em estado de decomposição avançado e características físicas que não correspondiam às de Marcelo, que media cerca de 1,60 metro. O irmão do falecido expressou sua incredulidade ao não reconhecer o corpo.
Após a abertura do caixão, a Polícia Civil foi acionada. O agente funerário, responsável pelo traslado, explicou que o corpo tinha sido retirado de Caxias do Sul, onde estava sendo velado. A família, preocupada com as diversas discrepâncias, pediu que o caixão fosse aberto, o que foi autorizado pelos responsáveis do cemitério.
Confirmação da troca
Na quarta-feira, 24 de dezembro, a confirmação de que houve, de fato, a troca de caixões foi dada pelo irmão de Marcelo. Ele informou que o corpo que deveria ter sido trasladado é o de Marcelo, que foi morto em um confronto com a Brigada Militar em Caxias do Sul. O confronto envolveu uma operação policial relacionada a um roubo violento. Durante o incidente, Marcelo e outro homem de 25 anos perderam a vida, em um evento que deixou a comunidade em choque.
O que vem a seguir
O corpo correto de Marcelo Pereira de Moraes deve chegar ao município de Capinzal na manhã de quinta-feira, 25 de dezembro, por volta das 8h30. Devido ao estado de decomposição e ao tempo decorrido desde a morte, não haverá velório, apenas o sepultamento. A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência para investigar as circunstâncias em torno da troca de caixões, buscando esclarecer o que ocorreu desde o traslado até o sepultamento.
Esse episódio levanta importantes questões sobre a responsabilidade no manejo de restos mortais e a necessidade de um protocolo rigoroso para assegurar que erros como esse não voltem a acontecer.
Fonte: baccinoticias.com.br