Embaixador brasileiro nega autorização de vídeo de Porchat

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Renato Mosca de Souza se pronuncia sobre gravação na embaixada em Roma.

Renato Mosca de Souza, embaixador do Brasil em Roma, afirma que não autorizou gravação de Fábio Porchat na sede da embaixada.

O recente episódio envolvendo o embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca de Souza, e o ator Fábio Porchat, chama a atenção para as complexidades da diplomacia cultural e as repercussões de campanhas publicitárias em contextos políticos. Mosca, em nota divulgada pelo Itamaraty, afirmou que não tinha conhecimento do vídeo gravado por Porchat, que ironiza figuras políticas de direita em meio ao boicote à marca de sandálias Havaianas.

O contexto do vídeo

O vídeo satírico foi filmado na embaixada brasileira, onde Porchat estava como convidado pessoal de Mosca para as celebrações de Natal. O embaixador esclareceu que a gravação foi feita sem sua autorização, destacando a importância da transparência em eventos diplomáticos. Segundo o comunicado, as despesas geradas pela presença de Porchat não foram custeadas com recursos públicos, mas sim suportadas pelo próprio embaixador.

Repercussão nas redes sociais

O conteúdo do vídeo retrata Porchat como um gestor de crise que se dirige à atriz Fernanda Torres, protagonista da campanha da Havaianas. A sátira sugere que a marca deve considerar outras alternativas de publicidade, levando em conta a reação negativa de um público conservador. A campanha de Havaianas, que já havia gerado controvérsias nas redes sociais, foi criticada por políticos e influenciadores de direita, culminando em atos simbólicos, como o ex-deputado Eduardo Bolsonaro jogando um par de chinelos da marca no lixo.

Impactos e considerações

A situação revela como a intersecção entre entretenimento e política pode gerar desdobramentos inesperados. O uso de plataformas digitais para expressar descontentamento com marcas e campanhas publicitárias demonstra o poder da opinião pública na era das redes sociais. As declarações de Mosca e a resposta do público indicam uma necessidade crescente de diálogo entre instituições diplomáticas e a sociedade, especialmente em tempos de polarização política. A história continua a se desenrolar, refletindo as tensões entre liberdade de expressão e responsabilidades institucionais.

Fonte: portalleodias.com

Fonte: @fabioporchat)

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