O que esperar das movimentações corporativas de hoje em ações de destaque.
Entenda os principais destaques do mercado nesta sexta-feira, com foco nas ações da B3 e da Riachuelo.
As movimentações no mercado financeiro nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025, trazem à tona importantes decisões corporativas que podem impactar os acionistas e a dinâmica do mercado.
A B3 e o pagamento de dividendos bilionários
A B3 (B3SA3) se destacou ao aprovar um pagamento total de R$ 1,9 bilhão em dividendos, composto por R$ 415 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 1,5 bilhão em complementares. O pagamento será realizado em quatro parcelas ao longo do ano, começando em 12 de janeiro de 2026, o que demonstra a saúde financeira da empresa e seu compromisso com os acionistas. Para receber os proventos, os investidores devem manter as ações até o dia 30 de dezembro de 2025, um detalhe crucial para aqueles que pretendem aproveitar essa oportunidade.
A Guararapes e o aumento de capital
Outro destaque é a Guararapes (GUAR3), controladora da Riachuelo, que anunciou um aumento de capital de R$ 1 bilhão, realizado por meio da capitalização da reserva de lucros. Essa estratégia visa otimizar a estrutura patrimonial da empresa, aumentando seu capital social para R$ 4,10 bilhões. A decisão reflete a intenção da companhia de fortalecer sua posição no mercado, especialmente em tempos de incerteza econômica.
Braskem e as negociações de venda
A Petrobras (PETR4) também está no foco do mercado, com a notícia de que a venda de sua participação na Braskem (BRKM5) está avançando. O fundo Shine, da IG4, submeteu a operação ao CADE, o que indica a seriedade das negociações. A Petrobras mantém a supervisão dos direitos acionários, e a conclusão dessa transação poderá ter implicações significativas para a estrutura acionária da Braskem, que atualmente possui uma forte presença no mercado petroquímico.
Outras movimentações relevantes
Além dessas, a Embraer (EMBR3) firmou um acordo com a Azul (AZUL4) para repactuar a encomenda de aeronaves, reduzindo de 51 para 25 unidades, em um movimento que reflete a reestruturação da companhia aérea. Enquanto isso, a Copasa (CSMG3) anunciou a nomeação de uma nova diretora-presidente, em um movimento que pode sinalizar mudanças na gestão e na estratégia operacional da empresa.
Por fim, a Oi (OIBR3) está enfrentando um cenário complicado com a decisão judicial que antecipou a falência de sua subsidiária Serede, o que poderá complicar ainda mais sua recuperação judicial.
Essas movimentações são apenas uma fração do que está acontecendo no mercado, mas são indicativas de tendências e estratégias que poderão moldar o cenário econômico nos próximos meses. Os investidores devem permanecer atentos a essas dinâmicas, que podem oferecer tanto oportunidades quanto desafios no futuro próximo.
Fonte: www.moneytimes.com.br