Ex-diretor da PRF foi preso no Paraguai ao usar passaporte falso.
Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, foi preso ao tentar fugir para El Salvador com passaporte falso.
O cenário da fuga de Silvinei Vasques
A tentativa de fuga de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, revela a complexidade e a gravidade em torno de sua condenação. Com 50 anos e uma carreira marcada por polêmicas, Vasques foi preso no Paraguai enquanto tentava embarcar para El Salvador, utilizando um passaporte falso do Panamá. Sua prisão ocorreu em 26 de dezembro de 2025, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi. A situação é alarmante não apenas pela tentativa de fuga, mas também pelo rompimento da tornozeleira eletrônica, que, apesar de tudo, continuou a rastrear seus movimentos.
A trajetória de Silvinei Vasques
Silvinei Vasques ocupou uma posição de destaque na PRF entre abril de 2021 e dezembro de 2022, durante o governo Bolsonaro. Sua gestão foi marcada por várias controvérsias, especialmente relacionadas ao seu papel nas eleições de 2022, quando foi acusado de orquestrar ações que visavam dificultar o acesso dos eleitores às urnas, especialmente no Nordeste do Brasil. Em função de suas ações, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições.
Detalhes da prisão e suas implicações
A prisão de Vasques foi uma ação conjunta entre as autoridades paraguaias e a Polícia Federal brasileira. Fontes do Itamaraty informaram que as autoridades paraguaias estão em contato com a PF para facilitar a expulsão sumária de Vasques, que deve ser entregue às autoridades brasileiras na Tríplice Fronteira. Essa colaboração entre países é crucial para garantir que a justiça seja feita e que indivíduos procurados não consigam escapar impunemente.
Impactos e próximos passos
A detenção de Silvinei Vasques levanta questões sobre a eficácia das medidas de segurança e a vigilância de condenados em liberdade condicional. A continuidade do funcionamento da tornozeleira eletrônica, mesmo após o rompimento, foi um fator decisivo que levou à sua prisão. Com a expectativa de que ele seja rapidamente extraditado, o caso deve continuar a ser acompanhado de perto, tanto pela mídia quanto pelas instituições de justiça no Brasil e no Paraguai. A situação de Vasques serve como um alerta sobre a necessidade de aprimoramento nas medidas de controle e monitoramento de indivíduos com histórico criminal significativo.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Vinícius Schmidt/Metrópoles