Reação do pastor gera polêmica entre autoridades e opiniões públicas.
Silas Malafaia critica procurador e defesa em meio a controvérsia.
Reação Contundente de Silas Malafaia
Silas Malafaia, conhecido por suas opiniões polêmicas, levanta sua voz contra as acusações de calúnia e injúria que surgiram após suas declarações em um ato na Avenida Paulista. O pastor se posicionou contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmando que não citou o nome do general Tomás Paiva durante sua manifestação e questionando a decisão de levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Contexto da Denúncia
Durante um discurso em abril de 2025, Malafaia criticou o alto comando do Exército, chamando-os de “frouxos” e “covardes” por sua postura em relação à prisão do general Braga Netto. No entanto, ele nega ter se referido especificamente ao comandante do Exército, levantando dúvidas sobre a legitimidade da denúncia e a sua motivação.
Ataques Diretos ao Procurador
Malafaia não se conteve em criticar a postura de Paulo Gonet, chamando-o de “capacho subserviente a Alexandre de Moraes”. Ele expressou sua indignação com o encaminhamento do caso, sugerindo que o procurador deveria ter mandado a denúncia para a primeira instância, ao invés de levar ao ministro do STF, que é relator do inquérito das fake news.
Críticas ao Processo Judicial
O pastor também expressou preocupação com o prazo estabelecido por Moraes para sua defesa, que coincide com o recesso do Judiciário. Segundo Malafaia, essa situação demonstra uma tentativa de perseguição política, uma vez que o STF não delibera matérias ordinárias durante o recesso. Ele acusou o sistema judicial de agir com uma velocidade inusitada, o que ele considera uma “vergonha”.
Conclusão
A situação entre Malafaia e as autoridades continua a se desdobrar, com o pastor prometendo contestar as acusações e defendendo sua liberdade de expressão. O caso ressalta as tensões entre figuras públicas e o sistema judicial no Brasil, especialmente em um período marcado por polarizações políticas intensas.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Isabella Finholdt / Metrópoles