Ibovespa responde ao apoio de Jair Bolsonaro a Flávio

Mercados reagem com leve alta após anúncio de candidatura.

O Ibovespa teve leve alta após Jair Bolsonaro apoiar a candidatura de Flávio Bolsonaro, mas o mercado continua cauteloso.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, teve uma leve alta de 0,24%, fechando a 160.836 pontos, após o anúncio de apoio de Jair Bolsonaro à candidatura de seu filho, Flávio Bolsonaro. Esse apoio foi dado em um momento estratégico, durante o período de Natal de 2025, mas a reação do mercado foi cautelosa.

O cenário econômico

A confirmação da candidatura de Flávio Bolsonaro aconteceu 20 dias após ele afirmar que foi escolhido por seu pai, que atualmente cumpre pena de 27 anos de prisão. Esse contexto gerou reações no mercado: na ocasião em que Flávio foi mencionado como pré-candidato, o Ibovespa chegou a cair mais de 4%, refletindo a incerteza entre investidores sobre a viabilidade da candidatura. O dólar, por sua vez, apresentou leve alta de 0,25%, encerrando a semana a R$ 5,5451.

Análise do mercado

Especialistas, como o estrategista da RB Investimentos, Gustavo Cruz, destacam que a candidatura de Flávio pode reduzir as chances do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de entrar na disputa pelo Planalto. Cruz observa que, apesar de Flávio ter potencial para avançar ao segundo turno, existem dúvidas sobre sua capacidade de vencer uma eleição polarizada, especialmente no segundo turno, onde eleitores de centro e esquerda podem não se identificar com sua candidatura.

Expectativas futuras

À medida que a campanha avança, os investidores esperam mais clareza sobre as intenções políticas de Flávio. A percepção de que ele pode conquistar votos da direita e centro-direita no primeiro turno contrasta com a dificuldade potencial de atrair eleitores em um segundo turno. O cenário atual apresenta um dilema para os agentes do mercado, que buscam entender se a candidatura se trata de uma estratégia real ou apenas um teste inicial. Com a possibilidade de novos desdobramentos, o mercado continuará a monitorar de perto a situação política e suas implicações econômicas.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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