O governador do Paraná, Ratinho Jr., tem seu nome cada vez mais cogitado para a corrida presidencial de 2026. Ele atribui o fortalecimento do PSD, seu partido, ao desempenho expressivo nas eleições municipais, com 887 prefeituras conquistadas em todo o país, incluindo 164 dos 399 municípios do Paraná e uma vitória significativa em Curitiba. Ratinho avalia que o crescimento do partido cria condições para lançar uma candidatura própria à sucessão de Lula, e vê seu nome como uma opção viável.
Ratinho posiciona o PSD como protagonista no campo da centro-direita, afirmando que o partido “não pode ser sublegenda de ninguém” e destacando um modelo de gestão que combina agilidade e planejamento, buscando eficiência e consolidação do Paraná como polo econômico. De acordo com o Banco Central, a economia paranaense teve um crescimento de 7,8% no último ano, e o governador prevê uma continuidade desse ritmo.
Apesar do fortalecimento do PSD, Ratinho admite a necessidade de diálogo com outros líderes do campo conservador, incluindo governadores como Ronaldo Caiado, Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Eduardo Leite. A partir de 2025, ele planeja estruturar uma aliança que reflita um projeto unificado de centro-direita.
O governador também expressa críticas à gestão do presidente Lula, afirmando que o governo federal enfrenta dificuldades fiscais e falta de planejamento estratégico para impulsionar a economia. Ratinho destaca sua gratidão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem mantém uma boa relação e a quem credita investimentos federais significativos no Paraná durante sua gestão. Segundo ele, Bolsonaro permanece uma figura-chave na oposição a Lula e deve buscar apoio para uma possível candidatura em 2026.
