Advogado aponta inconsistências na decisão do STF.
Defesa de Filipe Martins questiona a relação entre sua prisão e a fuga de Silvinei Vasques.
Consequências da prisão de Martins
A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de colocar Filipe Martins em prisão domiciliar, gerou um forte debate entre os envolvidos no caso. O advogado de Martins, Jeffrey Chiquini, atribui essa medida à tentativa de fuga de Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, que foi preso quando tentava deixar o Brasil. Essa conexão levanta questionamentos sobre a real motivação por trás da decisão judicial.
O contexto da fuga de Silvinei Vasques
Silvinei Vasques foi detido no Paraguai ao tentar fugir para El Salvador. Ele havia rompido sua tornozeleira eletrônica e, ao ser localizado, as autoridades brasileiras foram alertadas sobre sua fuga. Condenado a 24 anos e 6 meses por envolvimento na mesma trama golpista que Martins, sua prisão trouxe à tona questões sobre a segurança dos outros réus, incluindo Martins, que já havia sido condenado a 21 anos.
Inconsistências na decisão judicial
Chiquini questiona a lógica por trás da decisão de Moraes, apontando que Martins estava cumprindo as medidas cautelares de forma exemplar. O advogado ressalta que, em um momento de recesso e festividades, a escolha de agravar a situação de Martins sem uma evidência clara é um erro grave no processo penal. A defesa argumenta que a decisão carece de fundamentos fáticos que justifiquem a mudança de regime.
Implicações e próximos passos
A defesa de Martins se prepara para contestar a decisão, buscando reverter a prisão domiciliar. A situação levanta importantes discussões sobre a aplicação da lei e as garantias dos réus em processos complexos, especialmente em casos que envolvem alegações de tentativas de fuga e segurança. O desdobramento deste caso pode ter repercussões significativas para outros réus envolvidos na mesma trama golpista.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/X