Abastecimento de água em SP é afetado por calor intenso

Crianças brincam na fonte de água do Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, durante onda de calor que atinge a capital paulista

Cidades enfrentam crises de fornecimento devido ao aumento do consumo.

O forte calor e o aumento do consumo de água em SP resultam em crises de abastecimento em várias regiões.

O impacto do calor no abastecimento de água

Em meio a uma onda de calor que elevou as temperaturas em São Paulo, a combinação de altas temperaturas e aumento significativo no consumo de água provocou uma crise no abastecimento. Muitos bairros da capital e cidades vizinhas têm enfrentado interrupções no fornecimento, com relatos de que a água chega apenas em horários limitados, dificultando atividades cotidianas e gerando prejuízos financeiros.

Aumento do consumo e suas consequências

A Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento de água, informou que o uso de água na Região Metropolitana aumentou em até 60% nos últimos dias, mesmo com uma parte considerável da população fora da cidade por conta das festas de fim de ano. A situação é particularmente crítica em áreas periféricas e em regiões mais altas, onde a água chega com baixa pressão e por pouco tempo, complicando ainda mais a rotina dos moradores.

Níveis de reservatórios alarmantes

Os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo estão em seus níveis mais baixos dos últimos dez anos, com a média de capacidade operando em apenas 26,4%. Os sistemas Alto Tietê e Cantareira são os mais afetados, com índices em torno de 20%. Essa situação é um reflexo do consumo elevado nas áreas mais baixas, que diminui a pressão da água necessária para alcançar os bairros mais altos.

Medidas de contenção e orientações da Sabesp

Em resposta à crise, a Sabesp havia implementado a redução da pressão de água durante a madrugada, mas essa medida foi suspensa para não prejudicar ainda mais as áreas elevadas. A companhia pede que a população economize água, evitando atividades não essenciais, como lavar carros e calçadas. A prioridade deve ser o consumo básico, visando a higiene e alimentação.

Previsões meteorológicas e o futuro da crise hídrica

Embora haja expectativa de aumento das chuvas na próxima semana com a chegada de uma frente fria, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que o verão tende a ser mais seco que a média histórica. Isso mantém o alerta para a possibilidade de agravamento da crise hídrica, exigindo ações contínuas de preservação e uso consciente da água.

Fonte: jovempan.com.br

Fonte: Crianças brincam na fonte de água do Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, durante onda de calor que atinge a capital paulista

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