Ataque a tiros em praia do Equador deixa 6 mortos, incluindo mãe e bebê

Reprodução Go Raymi

A violência crescente no país reflete disputas entre gangues.

Um ataque a tiros em Puerto López resultou na morte de seis pessoas, incluindo uma mãe e seu bebê, refletindo a crescente violência no Equador.

Ataque a tiros em Puerto López

O ataque a tiros ocorrido em Puerto López, uma vila de pescadores localizada na província de Manabí, deixou um saldo trágico de seis mortes. Entre as vítimas, uma criança de dois anos e sua mãe perderam a vida de forma brutal, em um episódio que reflete a crescente onda de violência que assola o Equador. Os disparos foram realizados por indivíduos em uma caminhonete e motocicletas, que portavam armas de grosso calibre, atingindo pessoas em uma área conhecida por seu comércio de frutos do mar.

Contexto da Violência no Equador

A violência no Equador tem suas raízes em disputas internas por controle territorial entre gangues, especialmente após a fragmentação da organização criminosa Los Choneros. O país, que já enfrenta um aumento alarmante no número de homicídios nos últimos anos, viu a taxa de assassinatos aumentar em 588% entre 2019 e 2024, tornando-se um dos locais mais violentos da América Latina. O ministro do Interior, John Reimberg, se deslocou até a região para coordenar ações contra os grupos criminosos, mas até o momento, nenhuma prisão foi realizada em decorrência do ataque.

Detalhes do Ataque

As seis mortes podem estar ligadas a um duplo assassinato ocorrido na noite anterior, no dia 27 de dezembro, quando dois irmãos, supostos líderes de uma gangue, foram mortos a tiros a apenas dois quarteirões da praia. Esta sequência de ataques evidencia a escalada da violência, que tem se intensificado em áreas que antes eram consideradas seguras para turistas e moradores.

Impactos e Respostas

Após o massacre, a polícia foi mobilizada em Puerto López para identificar e capturar os responsáveis. A população local, em um ato de desespero, tentou impedir a transferência dos corpos para o Instituto Médico Legal, exigindo que os corpos fossem levados para residências particulares. O governo equatoriano promete que não haverá impunidade e que as autoridades trabalharão para capturar os culpados, independentemente de onde estejam escondidos. A situação continua a ser monitorada de perto, enquanto os moradores clamam por segurança em um contexto de crescente incerteza.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Reprodução Go Raymi

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