Investidores reagem às tensões geopolíticas e negociações de paz.
Os preços do petróleo aumentaram enquanto investidores esperam um acordo entre Trump e Zelenskiy para a paz na Ucrânia.
Os preços do petróleo apresentaram uma alta significativa nesta segunda-feira (29), refletindo a expectativa do mercado sobre um possível acordo de paz entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelenskiy. Esta reunião, que ocorreu no resort Mar-a-Lago, na Flórida, gerou otimismo, com Trump afirmando que eles estão “ficando muito mais próximos” de um entendimento que poderia encerrar o conflito na Ucrânia.
Geopolítica e os preços do petróleo
O preço do petróleo Brent aumentou 67 centavos, atingindo US$ 61,31 por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) avançou 65 centavos, alcançando US$ 57,39. Ambos os preços já haviam caído mais de 2% na sexta-feira anterior, quando investidores começaram a avaliar a possibilidade de um excesso global de oferta e as implicações de uma possível paz na Ucrânia. O encontro entre Trump e Zelenskiy, no entanto, trouxe novas esperanças para um avanço nas negociações de paz.
As tensões no Oriente Médio continuam a ser um fator crucial para a alta dos preços. A instabilidade na região, marcada por ataques aéreos no Iémen e a afirmação do Irã de estar em “guerra em larga escala” com os EUA, Europa e Israel, contribui para as preocupações sobre possíveis interrupções na oferta. Essas circunstâncias geram um clima de incerteza que tende a elevar os valores no mercado de petróleo.
Expectativas e previsões de mercado
Os analistas esperam que o preço do WTI permaneça dentro de uma faixa entre US$ 55 e US$ 60, levando em consideração não apenas as negociações de paz, mas também as ações do governo dos EUA em relação às importações de petróleo venezuelano e as repercussões dos ataques militares contra o ISIS na Nigéria, um país que produz cerca de 1,5 milhão de barris por dia. Essa dinâmica complexa entre oferta e demanda, somada às questões geopolíticas, continuará a moldar a trajetória dos preços do petróleo nos próximos dias.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Petróleo EUA china