Turistas de Mato Grosso falam sobre a violência sofrida na praia.
Um casal de turistas foi agredido em Porto de Galinhas e relata que a violência foi motivada por homofobia.
O clima de hostilidade e violência tomou conta da bela praia de Porto de Galinhas, quando um casal de turistas, Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, de Mato Grosso, se tornou alvo de agressões por parte de comerciantes locais. Segundo o relato dos turistas, a situação começou após uma discussão sobre um aumento no valor cobrado pelo aluguel de cadeiras de praia. Inicialmente, o preço informado foi de R$ 50, mas, ao final, o valor foi elevado para R$ 80, gerando um conflito que rapidamente se intensificou.
O contexto da agressão
As agressões ocorreram no último sábado, dia 27 de dezembro de 2025, e o casal destacou que sentiu que a violência foi motivada por homofobia. Em um momento em que o Brasil ainda luta contra a intolerância e a violência direcionada à comunidade LGBTQ+, o episódio destaca a necessidade urgente de conscientização e proteção dos direitos de todos, especialmente em locais turísticos.
Relatos de violência e homofobia
“Foi um pesadelo. Quando tentamos contestar o aumento, fomos agredidos fisicamente”, relatou Johnny, um dos turistas. A situação se agravou a ponto de um dos homens precisar de atendimento médico. O caso gerou indignação nas redes sociais e levantou questões sobre a segurança de turistas LGBTQ+ no Brasil, um país que, apesar de sua diversidade, ainda enfrenta desafios significativos em relação à aceitação e respeito à comunidade.
Repercussão e segurança
O que aconteceu em Porto de Galinhas não é um caso isolado. Infelizmente, muitos turistas LGBTQ+ têm relatos semelhantes em diversas partes do Brasil. A necessidade de um ambiente seguro e acolhedor para todos os visitantes é crucial para a imagem do país enquanto destino turístico. O incidente gerou discussões sobre a proteção de turistas e a importância de medidas que garantam a segurança de todos, independente de sua orientação sexual. Além disso, a situação ressalta a importância de um diálogo aberto sobre homofobia e a promoção de um turismo mais inclusivo e respeitoso.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/Redes Sociais