Menopausa e andropausa vão além dos sintomas clássicos e impactam metabolismo, saúde mental e qualidade de vida; reposição hormonal bem indicada pode promover envelhecimento mais saudável
A partir dos 40 anos, homens e mulheres passam por uma queda gradual na produção hormonal, um processo natural do organismo, mas que traz repercussões importantes para a saúde física, mental e emocional. Esse período é conhecido como menopausa nas mulheres e andropausa nos homens e, embora fisiológico, costuma ser acompanhado de sintomas que comprometem o bem-estar e geram insegurança diante do envelhecimento. “O declínio hormonal não deve ser encarado como o fim da vitalidade, mas como uma fase que exige atenção médica e individualização do cuidado”, explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli.
Apesar de ser comum associar o envelhecimento à passagem do tempo, a relação entre idade e hormônios é mais complexa. Na prática, o envelhecimento é acelerado justamente pela queda hormonal, o que afeta metabolismo, composição corporal, saúde óssea e função cognitiva. “Não é possível impedir o envelhecimento, mas é plenamente viável envelhecer melhor, com mais autonomia, disposição e qualidade de vida, quando os hormônios estão equilibrados”, afirma a médica.
No caso das mulheres, a menopausa costuma ocorrer entre os 48 e 52 anos, mas os efeitos hormonais começam muito antes, no climatério, fase que pode se iniciar por volta dos 35 anos e se estender até os 65. Ondas de calor e fogachos atingem até 80% das mulheres, mas não são os únicos sintomas. Insônia, alterações de humor, queda de cabelo, ressecamento da pele, perda de massa muscular e óssea, ganho de peso, redução da libido e maior risco de doenças crônicas também fazem parte desse quadro. Estudos indicam ainda associação com resistência à insulina, alterações metabólicas, aumento da adiposidade e maior risco de depressão. “A menopausa não impacta apenas o sistema reprodutivo; ela interfere na saúde global da mulher”, destaca a Dra. Carolina.
Nos homens, o envelhecimento está ligado à redução progressiva da testosterona. Estima-se que mais de 20% dos homens acima de 60 anos apresentem níveis abaixo do considerado normal para adultos jovens, condição conhecida como Declínio Androgênico Masculino. Os sintomas incluem baixa libido, disfunção erétil, perda de massa e força muscular, aumento da gordura corporal, fragilidade óssea, alterações de humor, déficit de memória e piora da qualidade do sono. Esse conjunto de manifestações eleva o risco de doenças como obesidade, osteoporose e síndrome metabólica. “Muitos homens sofrem em silêncio, sem associar esses sinais à queda hormonal, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento”, alerta a endocrinologista.
Diante desse cenário, a Terapia de Reposição Hormonal surge como uma estratégia eficaz para restaurar o equilíbrio hormonal, aliviar sintomas e promover longevidade com saúde. Pesquisas internacionais reforçam seus benefícios. Um estudo da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, que acompanhou mais de 100 mil mulheres por 13 anos, demonstrou redução de 9% no risco de morte por todas as causas entre aquelas que realizaram reposição hormonal. Já um trabalho da Universidade de Bristol apontou melhora significativa da função cognitiva em pacientes com insuficiência adrenal submetidos à reposição de cortisol. “Quando bem indicada, personalizada e acompanhada por especialistas, a reposição hormonal é uma aliada poderosa para prevenir complicações, devolver qualidade de vida e permitir um envelhecimento ativo”, conclui a Dra. Carolina Mantelli.
Apesar de ser comum associar o envelhecimento à passagem do tempo, a relação entre idade e hormônios é mais complexa. Na prática, o envelhecimento é acelerado justamente pela queda hormonal, o que afeta metabolismo, composição corporal, saúde óssea e função cognitiva. “Não é possível impedir o envelhecimento, mas é plenamente viável envelhecer melhor, com mais autonomia, disposição e qualidade de vida, quando os hormônios estão equilibrados”, afirma a médica.
No caso das mulheres, a menopausa costuma ocorrer entre os 48 e 52 anos, mas os efeitos hormonais começam muito antes, no climatério, fase que pode se iniciar por volta dos 35 anos e se estender até os 65. Ondas de calor e fogachos atingem até 80% das mulheres, mas não são os únicos sintomas. Insônia, alterações de humor, queda de cabelo, ressecamento da pele, perda de massa muscular e óssea, ganho de peso, redução da libido e maior risco de doenças crônicas também fazem parte desse quadro. Estudos indicam ainda associação com resistência à insulina, alterações metabólicas, aumento da adiposidade e maior risco de depressão. “A menopausa não impacta apenas o sistema reprodutivo; ela interfere na saúde global da mulher”, destaca a Dra. Carolina.
Nos homens, o envelhecimento está ligado à redução progressiva da testosterona. Estima-se que mais de 20% dos homens acima de 60 anos apresentem níveis abaixo do considerado normal para adultos jovens, condição conhecida como Declínio Androgênico Masculino. Os sintomas incluem baixa libido, disfunção erétil, perda de massa e força muscular, aumento da gordura corporal, fragilidade óssea, alterações de humor, déficit de memória e piora da qualidade do sono. Esse conjunto de manifestações eleva o risco de doenças como obesidade, osteoporose e síndrome metabólica. “Muitos homens sofrem em silêncio, sem associar esses sinais à queda hormonal, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento”, alerta a endocrinologista.
Diante desse cenário, a Terapia de Reposição Hormonal surge como uma estratégia eficaz para restaurar o equilíbrio hormonal, aliviar sintomas e promover longevidade com saúde. Pesquisas internacionais reforçam seus benefícios. Um estudo da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, que acompanhou mais de 100 mil mulheres por 13 anos, demonstrou redução de 9% no risco de morte por todas as causas entre aquelas que realizaram reposição hormonal. Já um trabalho da Universidade de Bristol apontou melhora significativa da função cognitiva em pacientes com insuficiência adrenal submetidos à reposição de cortisol. “Quando bem indicada, personalizada e acompanhada por especialistas, a reposição hormonal é uma aliada poderosa para prevenir complicações, devolver qualidade de vida e permitir um envelhecimento ativo”, conclui a Dra. Carolina Mantelli.

Fonte: Assessoria de Imprensa. / Fotos: Divulgação e Freepik.