O governo da Argentina anunciou a extensão da redução de impostos sobre as exportações de trigo e cevada até março de 2026. A medida, que era aguardada por produtores e exportadores, garante a continuidade da alíquota de 9,5% para esses grãos, conforme declarou o ministro da Economia, Luis Caputo, em sua conta no X (antigo Twitter).
Entretanto, nem todos os setores foram beneficiados. O alívio fiscal para outras importantes culturas de exportação, como soja, milho, girassol e sorgo, não será renovado. A decisão implica um aumento nas taxas de exportação para soja, óleo e farelo de soja, que passarão de 26% e 24,5% para 33% e 31%, respectivamente, a partir do final de junho.
“A medida durará até a próxima safra de trigo, já que o plantio da cultura está começando”, acrescentou Caputo, indicando o foco do governo em incentivar a produção do cereal. A Argentina é um importante player global no mercado de grãos, sendo o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de soja.
As exportações desses produtos representam uma significativa fonte de receita para o país sul-americano. A alteração na política tributária, portanto, tem o potencial de impactar tanto o setor agrícola quanto a economia argentina como um todo.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br