Elon Musk, CEO da Tesla e proprietário do X (antigo Twitter), refutou categoricamente as alegações de uso de drogas divulgadas em uma reportagem do The New York Times. A matéria, que cita fontes anônimas ‘familiarizadas com as atividades de Musk’, insinua o uso de substâncias ilícitas durante o período em que o empresário se envolveu na campanha presidencial de Donald Trump.
Musk respondeu às acusações diretamente em sua plataforma X, classificando a reportagem como ‘mentirosa’. Ele admitiu ter experimentado cetamina prescrita há alguns anos para lidar com problemas de saúde mental, mas negou o uso contínuo da substância. “Para deixar claro, eu não estou usando drogas! O *New York Times* estava mentindo descaradamente,” escreveu Musk.
A reportagem do The New York Times detalha que, segundo fontes não identificadas, Musk teria comentado com pessoas próximas sobre o uso excessivo de cetamina, a ponto de afetar sua bexiga – um efeito colateral conhecido do uso crônico da droga. As fontes também alegam o uso de ecstasy, cogumelos psicodélicos e a posse de uma caixa de medicamentos contendo cerca de 20 pílulas, incluindo estimulantes como Adderall.
A publicação questiona se Musk, de 53 anos, estaria sob efeito de drogas durante o período em que atuou como figura presente na Casa Branca, inclusive recebendo poderes para reduzir a burocracia federal. A relação de Musk com Donald Trump é notória, com o bilionário tendo ocupado um cargo no governo Trump por 130 dias, liderando um departamento focado na redução de gastos desnecessários.
Ademais, a reportagem destaca que Musk foi um dos maiores doadores políticos nas eleições de 2024 e teria informado assessores de Trump sobre sua intenção de doar US$ 100 milhões a grupos alinhados com a equipe do ex-presidente, visando as eleições de meio de mandato de 2026. O debate sobre a veracidade das alegações e o impacto da vida pessoal de Musk em suas atividades empresariais e políticas continua.
Fonte: http://revistaoeste.com
