Em um programa de televisão, mulheres que vivenciaram a violência doméstica compartilharam seus relatos, buscando dar visibilidade à causa e oferecer apoio a outras vítimas. O programa exibiu uma entrevista com uma jovem agredida com 60 socos, além de receber personalidades que também enfrentaram agressões por parte de ex-companheiros.
Luiza Brunet, que sofreu agressões em 2016, expressou sua solidariedade à jovem agredida e destacou a importância de não julgar mulheres que permanecem em relacionamentos abusivos. Brunet relembrou seu próprio episódio de violência, sofrida por seu ex-companheiro.
Cíntia Chagas também compartilhou suas experiências, sem citar nomes, mas evidenciando as marcas emocionais deixadas pela violência. A professora relatou ter ouvido comentários depreciativos sobre sua personalidade e profissão, destacando como os agressores exploram as fragilidades emocionais de suas vítimas. Com os olhos marejados, Chagas lamentou ter ouvido que “só servia para trabalhar”, evidenciando o impacto psicológico da violência.
O programa buscou conscientizar o público sobre a violência doméstica, oferecendo um espaço para que as vítimas pudessem compartilhar suas histórias e incentivar outras mulheres a buscar ajuda.