domingo, junho 8, 2025

Justiça americana bloqueia ordem de Trump que impedia entrada de estudantes estrangeiros em Harvard

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Uma juíza federal dos Estados Unidos suspendeu a controversa medida do governo Donald Trump que proibia a entrada de estudantes internacionais na Universidade Harvard. A decisão representa uma vitória para a instituição, que argumentava que a ordem causaria danos irreparáveis.

A ordem de restrição temporária foi emitida na noite de quinta-feira (5) pela juíza distrital Allison Burroughs, poucas horas após Harvard solicitar uma intervenção emergencial. A universidade buscava bloquear a medida assinada por Trump no dia anterior, que suspendia a emissão de vistos para novos alunos estrangeiros. Estes estudantes representam aproximadamente um quarto do corpo discente da instituição.

A juíza Burroughs, indicada pelo ex-presidente Barack Obama, justificou sua decisão afirmando que Harvard “sofreria dano imediato e irreparável antes que houvesse a oportunidade de ouvir todas as partes” sobre a contestação ao decreto. Ela determinou que a ordem permanecerá em vigor até nova decisão do tribunal, agendando uma audiência para meados de junho para ouvir os argumentos sobre um possível bloqueio permanente da proclamação de Trump.

A ação judicial movida por Harvard alegava que a medida de Trump violava a Primeira Emenda da Constituição americana, ao bloquear vistos que a maioria dos estudantes utiliza para estudar em universidades ou participar de programas de intercâmbio acadêmico. A proclamação instruía o Secretário de Estado a “considerar a revogação” dos vistos F, M e J, normalmente utilizados por estudantes estrangeiros.

Em um comunicado divulgado à comunidade universitária, o reitor de Harvard, Alan Garber, classificou a proclamação como “mais uma medida ilegal tomada pelo governo para retaliar contra Harvard”. Ele reafirmou o compromisso da instituição em apoiar seus estudantes internacionais, destacando suas “contribuições extraordinárias” e prometendo defender seus direitos constitucionais. A CNN procurou a Casa Branca para obter um posicionamento, mas não obteve resposta imediata.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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