domingo, junho 8, 2025

Brasil Rumo ao Precipício Fiscal? Dívida Insustentável Exige Reformas Urgentes, Alerta UBS

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O Brasil enfrenta um futuro econômico incerto, pressionado por uma dívida pública em trajetória insustentável. Solange Srour, diretora de macroeconomia do UBS no Brasil, soou o alarme, enfatizando a necessidade premente de reformas estruturais para evitar uma crise. Suas declarações foram feitas em entrevista exclusiva ao CNN Money, onde a economista delineou um cenário desafiador que exige atenção imediata.

Para Srour, as próximas eleições presidenciais serão cruciais para o futuro econômico do país. Existe um consenso crescente entre o mercado e a sociedade sobre a urgência de implementar reformas significativas no próximo mandato. “A gente está numa trajetória insustentável de dívida, isso é reconhecido pelo próprio governo”, afirmou Srour, alertando para as graves consequências caso medidas não sejam tomadas até 2027.

A especialista do UBS destaca que a inércia pode levar à paralisação da máquina pública e a uma deterioração ainda maior da dívida. Ela comparou a situação atual com a crise de 2014-2016, alertando que a falta de reformas pode mergulhar o país em uma recessão profunda. “Se a gente demorar muito para fazer, seja qual for o governo que assumir em 2027, a gente vai sofrer uma desaceleração muito intensa da atividade econômica”, advertiu.

Srour elencou três prioridades econômicas que merecem destaque no debate eleitoral: a revisão da regra do salário mínimo, a desvinculação dos pisos da educação e saúde da arrecadação, e a implementação de reformas previdenciária e administrativa. Estas medidas, segundo ela, são cruciais para garantir a sustentabilidade fiscal do país a longo prazo.

Finalmente, Srour esclareceu que o recente influxo de investimentos estrangeiros no Brasil reflete, em grande parte, uma estratégia de diversificação de portfólios, e não necessariamente uma aposta nas reformas. Contudo, um compromisso firme com reformas estruturais poderia atrair um novo fluxo de investimentos, impulsionando o crescimento econômico. A expectativa é que esse movimento ganhe força à medida que as eleições de 2026 se aproximem.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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