O caso do desaparecimento de Isis Victória Mizerski, ocorrido em Tibagi, Campos Gerais do Paraná, completa um ano nesta sexta-feira (6), mantendo viva a angústia e a busca por respostas. A jovem, que desapareceu aos 17 anos, permanece desaparecida, mas a justiça avança com a iminência do julgamento do principal suspeito.
Marcos Vagner de Souza, vigilante que se encontrou com Isis no dia de seu desaparecimento, será submetido a júri popular. Ele é acusado de homicídio qualificado, aborto sem consentimento e ocultação de cadáver, crimes que chocaram a comunidade local e ganharam repercussão estadual.
Apesar da ausência do corpo de Isis, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reuniu elementos que sustentam a acusação contra Marcos Vagner. Depoimentos, mensagens, dados de geolocalização e um exame genético foram considerados cruciais para a decisão de levá-lo a julgamento.
A defesa do réu tentou desqualificar as provas, alegando falta de testemunhas e questionando a gravidez da jovem. No entanto, a Justiça considerou a denúncia legítima e bem embasada, rejeitando os argumentos da defesa e mantendo Marcos Vagner preso preventivamente.
O caso Isis Victória carrega semelhanças perturbadoras com o caso Eliza Samudio, reacendendo o debate sobre feminicídio e a violência contra a mulher no Brasil. A data do júri popular ainda não foi definida, mas a expectativa é que o julgamento ocorra até o final deste ano, trazendo, quem sabe, um ponto final a esta história trágica.
Fonte: http://massa.com.br