As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que não permitirão a aproximação do navio Madleen, que transporta ativistas pró-Palestina e ajuda humanitária, à Faixa de Gaza. A embarcação, que tem a ativista sueca Greta Thunberg entre seus passageiros, partiu da Sicília no domingo (1º) e tem previsão de chegada ao seu destino na próxima semana.
O objetivo da missão, segundo a imprensa internacional, é protestar contra as operações israelenses em território palestino e demandar a criação de um corredor humanitário para a população local. Inicialmente, as autoridades israelenses haviam cogitado permitir a atracação, mas a decisão foi revogada posteriormente.
Greta Thunberg expressou sua visão sobre as ações de Israel, classificando-as como “genocídio”. Em declarações, a ativista afirmou que pretende cumprir a promessa feita aos palestinos de “fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para protestar contra o genocídio e tentar abrir um corredor humanitário”.
Além de Thunberg, o navio conta com a participação de outros ativistas, incluindo o ator Liam Cunningham, conhecido pela série ‘Game of Thrones’, e Rima Hassan, deputada francesa de origem palestina. Hassan está atualmente impedida de entrar em Israel devido a suas críticas às operações militares israelenses em Gaza.
Em um contexto relacionado, uma proposta de cessar-fogo imediato e permanente entre Israel e o Hamas foi vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU. A resolução, que não previa o desarmamento do Hamas, recebeu 14 votos favoráveis, mas não foi aprovada devido ao poder de veto americano no conselho.
Fonte: http://revistaoeste.com