segunda-feira, junho 9, 2025

Estratégia Inusitada: Rússia Recorre a Pneus em Aviões para Iludir Drones Ucranianos, mas Ação Falha

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Em uma tentativa de mitigar os crescentes ataques de drones ucranianos, a Rússia adotou uma tática peculiar: cobrir seus aviões de combate com pneus. A medida, implementada no último domingo, visava proteger as aeronaves contra explosões e estilhaços provenientes de drones kamikaze, conforme relataram especialistas em defesa.

Além de absorver impactos, a estratégia tinha como objetivo dificultar a detecção dos aviões por meio de sensores infravermelhos, já que a borracha dos pneus poderia atuar como isolante térmico. A alteração no formato visual das aeronaves também buscava confundir os sistemas de reconhecimento automático dos drones. Contudo, a Ucrânia demonstrou capacidade de adaptação.

Imagens divulgadas pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) revelaram que, apesar da proteção improvisada, vários caças foram atingidos, demonstrando as limitações da estratégia russa. Em alguns casos, os pneus apenas retardaram o impacto dos projéteis antes da detonação, evidenciando a vulnerabilidade das aeronaves.

A ousada ofensiva ucraniana, batizada de Operação Teia de Aranha, resultou em danos ou destruição de mais de 40 bombardeiros russos em cinco bases distintas, representando um terço da frota de longo alcance da Rússia. Entre as aeronaves atingidas, destacam-se modelos A-50, Tu-22M e Tu-95, componentes cruciais do arsenal nuclear russo, que conta com mais de 120 aviões desse tipo.

A operação surpreendeu pela complexidade logística, com drones sendo transportados em contêineres disfarçados em caminhões que se infiltraram em território russo. No momento oportuno, os contêineres se abriram remotamente, liberando os drones armados para os bombardeios. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, descreveu a ação como “brilhante”, enquanto o Ministério da Defesa da Rússia confirmou danos em bases distantes até 4,3 mil km da Ucrânia.

Segundo o jornal Financial Times, a inteligência ucraniana estima que os danos causados pela Operação Teia de Aranha ultrapassam US$ 7 bilhões, afetando cerca de 35% da frota estratégica russa de transporte de mísseis. A operação, que exigiu um ano e meio de planejamento, foi coordenada pelo chefe do Serviço Secreto Ucraniano, Vasyl Maliuk.

Fonte: http://revistaoeste.com

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