Em resposta a dois dias de manifestações acaloradas contra as operações de imigração, o ex-presidente Donald Trump mobilizou 2.000 membros da Guarda Nacional em Los Angeles. A medida, oficializada por meio de um memorando presidencial, visa conter os protestos que escalaram no fim de semana, conforme anunciou a Casa Branca.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, justificou a decisão com uma postura de “tolerância zero” contra comportamentos criminosos e violência direcionada às autoridades. “Esses criminosos serão presos e levados rapidamente à justiça”, afirmou Leavitt, indicando uma abordagem rigorosa para lidar com os manifestantes.
Os protestos, que ganharam força em Paramount, Califórnia, resultaram em confrontos entre manifestantes e autoridades. O deputado estadual José Luis Solache relatou que quatro pessoas foram presas, e houve relatos do uso de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral por parte da polícia no segundo dia consecutivo de manifestações.
A escalada da situação chamou a atenção do FBI, que está investigando relatos de manifestantes que supostamente obstruíram as operações de fiscalização de imigração em Los Angeles. O vice-diretor do FBI, Dan Bongino, expressou preocupação com a situação em suas redes sociais, sinalizando a seriedade com que o governo está tratando os eventos.
Em um comunicado contundente, a Casa Branca alegou que Trump convocou a Guarda Nacional para “enfrentar a anarquia que foi permitida prosperar”. A administração criticou líderes democratas da Califórnia, acusando-os de negligência na proteção de seus cidadãos diante da violência.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
