segunda-feira, junho 9, 2025

Governo e Congresso Buscam “Solução Estrutural” para Contas Públicas e IOF Após Longa Reunião

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Após uma extensa reunião de quase seis horas em Brasília, o governo federal e líderes do Congresso Nacional sinalizaram um esforço conjunto para encontrar uma “solução estrutural” para as contas públicas do país. O encontro, que se estendeu até a noite de domingo, teve como foco principal a busca por alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que tem gerado debates e resistência no meio político.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou a importância de enfrentar temas sensíveis, como os benefícios tributários, em busca de um ajuste fiscal mais abrangente. “Estamos juntos na Câmara dos Deputados, assim como no Senado para buscar uma solução estrutural para as contas públicas do Brasil”, afirmou Alcolumbre, ressaltando a necessidade de um debate sobre as isenções tributárias no país.

Entre as medidas em discussão, estão um novo decreto para rever alterações no IOF, o aumento na tributação das empresas de apostas, o fim das isenções tributárias em alguns investimentos e medidas estruturantes como restrições aos “super-salários”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará um novo decreto para “recalibrar” a cobrança do IOF, com efeitos imediatos.

A revisão das isenções fiscais também emergiu como um ponto crucial nas discussões. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressou otimismo e admitiu que as isenções fiscais, que impactam o orçamento federal em cerca de R$ 800 bilhões por ano, poderão ser revistas. Segundo Motta, há sugestões para um corte de 10% nessas isenções.

Haddad ressaltou que o assunto será finalizado após uma nova reunião, ainda sem data definida, e que o novo decreto sobre o IOF será publicado após o retorno do presidente Lula ao Brasil, previsto para esta terça-feira. O governo federal espera, com essas medidas, encontrar um caminho para equilibrar as contas públicas e impulsionar o crescimento econômico do país.

Fonte: http://www.metropoles.com

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