A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) deu sinal verde para o projeto de lei complementar que busca adequar os salários dos professores da rede pública estadual ao piso nacional da categoria. A aprovação, ocorrida em reunião extraordinária nesta segunda-feira (09), abrange tanto os profissionais ativos quanto inativos e os pensionistas, respeitando as regras de paridade.
A proposta, de autoria do Poder Executivo, visa valorizar a carreira do magistério no estado. O reajuste, que pode chegar a 11,31% em algumas classes, busca reconhecer o “empenho dos profissionais na formação dos estudantes paranaenses”, conforme justificativa do governo.
De acordo com o governo estadual, a medida impactará cerca de 68 mil professores ativos e 40 mil inativos, que também terão seus vencimentos reajustados. Além do salário-base, os professores recebem auxílio-transporte (R$ 891,32) e gratificação de tecnologia e ensino (R$ 846,32).
Com a aprovação, o menor salário para o nível inicial da carreira, em uma jornada de 40 horas, passará a ser de R$ 6,6 mil para os professores da ativa, superando o piso nacional de R$ 4,8 mil. O projeto também prevê reajustes proporcionais para jornadas de 20 horas e possibilita que professores com essa carga horária complementem a renda com aulas extras.
No topo da carreira, a remuneração pode ultrapassar R$ 13,9 mil, somando salário, auxílio e gratificação. O governo estima que o impacto financeiro anual da medida será de aproximadamente R$ 456 milhões, abrangendo todos os níveis e classes do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e do Quadro Único de Pessoal (QUP).
Fonte: http://cbncuritiba.com.br
