A NASA negou, em comunicado à CNN Brasil, qualquer vínculo com Laysa Peixoto, que se autoproclamava a primeira astronauta brasileira. A agência espacial enfatizou que Peixoto “não é funcionária da NASA, líder de pesquisas ou candidata a astronauta”, refutando as alegações da jovem.
Laysa Peixoto havia divulgado em suas redes sociais que representaria o Brasil em uma nova fase da exploração espacial, mencionando viagens a estações espaciais privadas e futuras missões à Lua e Marte. Em seu perfil no LinkedIn, ela também afirmava ter trabalhado na NASA liderando pesquisas aos 19 anos, informações que a agência espacial agora contesta.
A NASA esclareceu que a participação de Peixoto no programa L’Space, um workshop para estudantes, não configura um estágio ou emprego na agência. “Seria inapropriado reivindicar a afiliação à NASA como parte dessa oportunidade”, disse a agência em comunicado, buscando dissipar qualquer interpretação equivocada sobre o envolvimento da jovem com a instituição.
Além disso, a NASA desvinculou-se da missão espacial Titans Space, também mencionada por Laysa Peixoto. A agência ressaltou que “não é afiliada à missão espacial Titans” e apontou que a empresa não consta nas autorizações espaciais da FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), o que, por ora, impede a realização do voo.
Diante das alegações de Laysa Peixoto, a NASA reforçou seu compromisso com a transparência e a precisão das informações, garantindo que sua imagem e seus programas não sejam utilizados de forma indevida. A agência continua a incentivar a participação de estudantes em seus programas educacionais, desde que a afiliação à NASA seja retratada de forma precisa e responsável.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br