quarta-feira, junho 18, 2025

Analfabetismo no Brasil Atinge Mínima Histórica desde 2016, mas Desigualdades Persistem

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O Brasil registra avanços significativos na redução do analfabetismo. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE, revelam que o país alcançou o menor número de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever desde 2016. Apesar do progresso, o estudo aponta para disparidades regionais, etárias e raciais que ainda desafiam a completa erradicação do problema.

Em 2024, a taxa de analfabetismo atingiu 5,3%, representando 9,1 milhões de brasileiros. Esse índice representa uma queda em relação a 2016, quando estava em 6,7%. A redução, de aproximadamente 197 mil pessoas em relação a 2023, demonstra um avanço contínuo no acesso à educação.

O Nordeste ainda apresenta a maior concentração de analfabetos, com 11,1% da população que não sabe ler e escrever. O Norte registra 6%, enquanto as menores taxas são encontradas no Centro-Oeste (3,3%), Sudeste (2,8%) e Sul (2,7%). Essa disparidade regional reforça a necessidade de políticas públicas direcionadas para as áreas mais vulneráveis.

A análise por faixa etária revela que o analfabetismo é mais prevalente entre os idosos. Em 2024, 14,9% das pessoas com 60 anos ou mais não sabiam ler e escrever. O IBGE destaca que, embora as novas gerações tenham maior acesso à escolarização, a concentração de analfabetos nas faixas etárias mais elevadas demanda ações específicas para alfabetização de adultos e idosos.

A pesquisa do IBGE também expõe desigualdades raciais no acesso à educação. Em 2024, a taxa de analfabetismo entre pessoas brancas com 15 anos ou mais foi de 3,1%, enquanto entre pessoas pretas ou pardas, o índice atingiu 6,9%. Essa disparidade se acentua entre os idosos, evidenciando um legado estrutural de exclusão educacional que precisa ser combatido.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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