segunda-feira, junho 16, 2025

Após ser solto, Gilson Machado minimiza prisão e alega ‘mal-entendido’ em caso de passaporte para Cid

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O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, após ser liberado da prisão nesta sexta-feira (13/6), classificou sua detenção como um “mal-entendido”. Machado havia sido preso em Recife (PE) em uma operação da Polícia Federal (PF), sob suspeita de facilitar a emissão de um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid.

Ao deixar a prisão, por decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), Machado afirmou que sua relação com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no inquérito sobre a suposta trama golpista de 2022, era meramente “protocolar”.

“Foi tudo um grande mal-entendido”, declarou Machado, agradecendo a Alexandre de Moraes pela revogação da prisão. “Minha relação com Mauro Cid era profissional. Ele era ajudante de ordens do presidente e a gente sempre teve uma relação simples, normal, protocolar”, complementou o ex-ministro. Ele se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos futuros.

Machado reafirmou à imprensa a mesma versão apresentada à PF durante sua detenção. Ele admitiu ter contatado uma funcionária do Consulado Português, mas alegou que o objetivo era auxiliar seu pai na renovação do passaporte. “Pedi para o meu pai, inclusive, depois que eu pedi, meu pai foi no Consulado Português”, explicou.

Apesar da liberdade provisória concedida, Alexandre de Moraes impôs diversas medidas cautelares a Gilson Machado. Entre elas, estão a apresentação quinzenal à Justiça, a proibição de se ausentar da comarca, o cancelamento de seu passaporte, a impossibilidade de deixar o país e a vedação de comunicação com outros investigados na PET 12.100-DF, que apura a tentativa de golpe de 2022.

Fonte: http://www.metropoles.com

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