Em celebração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho, e durante todo o Junho Vermelho, campanhas de conscientização visam aumentar as doações. A doação de sangue é um ato crucial que oferece esperança e tratamento a pacientes em diversas situações, desde intervenções cirúrgicas complexas até o suporte a pessoas com doenças crônicas. Neste contexto, esclarecemos as principais dúvidas sobre o processo de doação.
Um levantamento recente do Google Trends, ferramenta que monitora o interesse em buscas na internet, revelou um aumento na procura por informações sobre doação de sangue. Esse pico de interesse, iniciado no final de abril, coincide com a proximidade do Junho Vermelho, demonstrando a crescente conscientização sobre a importância desse gesto solidário. Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Sergipe e São Paulo lideram as buscas sobre o tema no Brasil.
Entre as principais perguntas dos brasileiros no Google, destacam-se questões como “quem pode doar sangue?”, “quem tem tatuagem pode doar sangue?” e “doar sangue dá atestado?”. Essas dúvidas refletem a necessidade de informações claras e acessíveis para incentivar a participação da população na doação de sangue. A seguir, respondemos a essas e outras perguntas frequentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que o Dia Mundial do Doador de Sangue é uma oportunidade para homenagear os doadores voluntários e não remunerados, reconhecendo seu papel fundamental em salvar vidas. A entidade enfatiza a importância da doação regular e segura, destacando que Brasil, Colômbia, Argentina e México concentram 75% das doações de sangue nas Américas. “A generosidade e a solidariedade dos doadores são ressaltadas, assim como a necessidade contínua e urgente de doações de sangue seguras e regulares”, afirma a OMS.
De acordo com o Ministério da Saúde, uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Os pacientes beneficiados incluem aqueles em tratamento contra o câncer, com doenças renais crônicas, hemoglobinopatias, além de pessoas que passam por cirurgias de grande porte ou que necessitam de cuidados intensivos na UTI. Quanto a quem tem tatuagem, a doação é permitida após seis meses se o procedimento foi realizado em local seguro e com materiais descartáveis, ou após 12 meses em outras condições.
A legislação brasileira, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), garante ao empregado o direito de faltar ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia a cada 12 meses, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada. O processo de coleta em si dura de 10 a 15 minutos, mas todo o procedimento, incluindo cadastro, triagem e lanche, pode levar cerca de uma hora. Doe sangue, salve vidas!
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br