O confronto direto entre Israel e Irã escalou para seu quarto dia neste domingo, marcado por intensos bombardeios e ataques aéreos de ambos os lados. A escalada eleva ainda mais a instabilidade no Oriente Médio, provocando alarme entre líderes mundiais diante do potencial agravamento da crise.
As hostilidades começaram na noite de quinta-feira, com ataques israelenses a instalações nucleares iranianas. Em resposta, as forças iranianas têm como alvo áreas civis em Israel, enquanto o exército israelense foca em alvos militares, instalações nucleares e de energia no Irã. O ciclo de ataques e retaliações tem intensificado a tensão regional.
No sábado e durante a madrugada de domingo, o Irã lançou mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. Segundo a imprensa local, os ataques resultaram em pelo menos oito mortes e mais de 200 feridos, forçando moradores a buscar refúgio em abrigos.
Israel respondeu com bombardeios direcionados a infraestruturas de gás, petróleo e projetos nucleares iranianos, incluindo instalações ligadas ao Ministério da Defesa do Irã. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, havia prometido que “Teerã queimará” caso as agressões ao território israelense persistissem.
Katz informou que avisos de evacuação foram enviados a moradores de Teerã que vivem perto de complexos de produção de armas, declarando: “O ditador iraniano está transformando Teerã em Beirute e os moradores de Teerã em reféns para a sobrevivência de seu regime”. A escalada do conflito levanta sérias preocupações sobre o futuro da estabilidade regional.
O regime do aiatolá Ali Khamenei alertou os Estados Unidos, Reino Unido e França que qualquer tentativa de impedir os ataques contra Israel resultará em retaliação militar iraniana. Este confronto marca um ponto crítico na rivalidade de longa data entre os dois países, com implicações potencialmente vastas para a região e além.
Fonte: http://revistaoeste.com
