Uma nova onda de ataques, atribuídos a Israel, intensificou o conflito no Oriente Médio. No domingo, 15, a agência de notícias estatal iraniana Tasnim noticiou a morte de Mohammad Kazemi, chefe de Inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, elevando ainda mais as tensões na região.
Junto a Kazemi, Hassan Mohaqeq, seu vice, e o general Mohsen Baqeri também foram mortos nos bombardeios, segundo a mesma agência. Estes ataques ocorrem após a morte do chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e do chefe das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri, em bombardeios na sexta-feira, 13.
Segundo relatos, nove cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também foram mortos. A escalada começou após a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmar que o Irã estaria enriquecendo urânio, em violação ao acordo de não proliferação nuclear.
No domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter atingido dezenas de alvos no Irã. “Não estamos pausando por um momento”, declarou Effie Defrin, porta-voz militar, sinalizando uma intensificação da campanha. As FDI afirmam ter atingido um total de 250 alvos nos últimos três dias.
Israel alega que seus alvos são exclusivamente instalações militares e nucleares, enquanto acusa o Irã de atacar áreas residenciais israelenses. Até o momento, 14 mortes foram relatadas em Israel, enquanto o Irã alega 234 mortes em decorrência dos ataques israelenses. A situação permanece volátil, com ambos os lados em estado de alerta máximo.
Fonte: http://revistaoeste.com