O lançamento da nova temporada de “Ginny e Georgia” e a reprise de “Vale Tudo” reacenderam uma curiosidade persistente entre os fãs de cinema e TV: existe uma regra não escrita que impede vilões de usarem iPhones nas telas?
A teoria ganhou força nas redes sociais, com espectadores notando que personagens com condutas duvidosas frequentemente aparecem utilizando outras marcas de celulares. Em “Ginny e Georgia”, por exemplo, a protagonista Georgia raramente é vista com um iPhone, enquanto sua filha Ginny, cujas ações são questionáveis, usa outros modelos.
“Reparei que a Georgia tem um Motorola e não um iPhone, mas a Ginny tem um iPhone”, comentou uma internauta no X, antigo Twitter. “É real mesmo que a Apple não deixa os personagens com desvio de caráter usar a marca?”
Apesar de não haver confirmação oficial por parte da Apple, o rumor ganhou notoriedade em 2020, quando o diretor Rian Johnson (“Entre Facas e Segredos”) abordou o assunto em entrevista à Vanity Fair. Johnson revelou que a Apple permite o uso de iPhones em filmes, mas impõe uma restrição crucial.
“A Apple deixa você usar iPhones em filmes — mas, e isso é crucial, se você estiver assistindo a um filme de mistério, bandidos não podem ter iPhones na frente das câmeras”, afirmou o diretor. A revelação gerou ainda mais debates e análises sobre a presença (ou ausência) de iPhones em produções audiovisuais.
Em “Entre Facas e Segredos”, a personagem de Jamie Lee Curtis usa um iPhone, enquanto seu filho na tela, interpretado por Chris Evans, não. A escolha reforça a teoria de que a Apple impõe essa restrição, já que o personagem de Evans se revela o vilão da trama no terceiro ato.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br