O Supremo Tribunal Federal (STF) utilizou seu perfil oficial na rede social X para refutar alegações sobre a ligação da esposa do ministro Luiz Fux a um escritório de advocacia. A controvérsia surgiu após uma publicação de um usuário que afirmava que o escritório seria “chefiado” pela esposa e um filho do ministro. A resposta do STF gerou debates acalorados na plataforma.
Na postagem que motivou a reação do STF, o perfil @peninoficial mencionava o “escritório FUX” alegando que este defendia que um vídeo causaria danos à reputação de um cliente. Em resposta direta, o STF esclareceu: “Informamos que NÃO é correto afirmar que o referido escritório pertença à esposa do ministro Luiz Fux. Ela sequer é advogada”. A manifestação da Corte rapidamente alcançou grande visibilidade.
A utilização do perfil oficial do STF para responder a alegações sobre um de seus ministros provocou reações diversas entre os usuários da rede social. Alguns criticaram a atitude, considerando-a inadequada. “Este país é um pardieiro”, comentou um usuário, enquanto outro ironizou: “Mais república bananeira, impossível!”.
O debate teve origem em uma ação judicial movida pelo escritório Fux em defesa de uma empresa de investimentos, cliente do escritório. A ação visava a remoção de um vídeo crítico produzido por Daniel Penin. A juíza responsável pelo caso determinou a retirada do vídeo, considerando-o “desabonador” para a empresa.
Documentos relacionados ao caso indicam que Rodrigo Fux, filho do ministro Luiz Fux, atua como advogado no escritório. O escritório Fux possui uma página no LinkedIn, onde se descreve como resultado da experiência profissional acumulada por Rodrigo Fux e outro sócio. A reportagem buscou um posicionamento adicional do STF sobre o caso e aguarda retorno.
Fonte: http://www.metropoles.com