O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, elevou a tensão diplomática ao enviar uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, alegando possuir um “plano estratégico” iraniano com o objetivo de “exterminar Israel”. O ministro utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para divulgar a carta, na quarta-feira, 18, reiterando a determinação de seu país em se defender contra qualquer ameaça existencial.
“O Irã tem um plano estratégico para eliminar Israel. Israel não pode e não aceitará a ameaça de extermínio!”, declarou Sa’ar em sua publicação. A carta, segundo ele, expõe os supostos “planos malignos” do Irã para “aniquilar Israel”, intensificando o já acirrado debate sobre as ambições nucleares iranianas e a segurança regional.
Em um trecho da carta, Sa’ar justifica a recente ofensiva israelense como uma resposta ao “desenvolvimento crítico no programa de armas nucleares do Irã”, com o objetivo de “frustrar a ameaça iminente de novos ataques com mísseis e armas nucleares iranianos”. O ministro enfatizou que Israel decidiu atacar o Irã “como medida de último recurso”.
Paralelamente às denúncias na ONU, relatos indicam que Israel teria realizado ataques aéreos contra alvos estratégicos no Irã. A operação, que envolveu cerca de 50 caças, teve como alvo centros de produção de mísseis e instalações nucleares iranianas, intensificando ainda mais as tensões na região.
A escalada de hostilidades ocorre em meio a crescentes pressões internacionais sobre o Irã. Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, utilizou sua rede social, Truth Social, para exigir a “rendição incondicional” do Irã, um dia após o país tentar dissuadir Israel de prosseguir com a ofensiva. Trump também mencionou ter conhecimento do paradeiro do “Líder Supremo” iraniano, mas descartou eliminá-lo “pelo menos por enquanto”, alertando contra ataques a civis ou soldados americanos.
Fonte: http://revistaoeste.com