A Volkswagen prepara uma revolução para a Amarok, com um investimento de R$ 3,3 bilhões na produção da nova geração na Argentina a partir de 2027. A picape média, lançada em 2010, passará por uma transformação significativa, combinando design brasileiro e engenharia global. O projeto, apelidado de “Patagonia”, promete um salto em inovação e desempenho para o modelo.
Inspirada na estratégia da Fiat com a Titano, a Volkswagen buscará sinergias aproveitando uma plataforma já existente na China. A nova Amarok adotará a base da Maxus T90, desenvolvida pela Saic Motors, parceira da VW em joint-venture. Essa abordagem permitirá otimizar custos e acelerar o desenvolvimento da picape.
O design da Amarok 2028 será liderado por José Carlos Pavone, chefe de Design da Volkswagen e responsável por modelos como o Nivus e o Tera. A marca alemã garante que a picape não será uma mera cópia da chinesa, mas um veículo completamente novo, com dimensões maiores para competir com Ford Ranger e Toyota Hilux.
A expectativa é que o motor 3.0 V6 seja mantido, com a possível introdução de versões híbridas para atender às demandas por sustentabilidade. Alexander Seitz, Chairman Executivo da Volkswagen na Região América do Sul, enfatiza que a nova picape “estabelecerá um novo marco no segmento, combinando desempenho, inovação e sustentabilidade”.
Com dimensões generosas – 5,37 metros de comprimento, 3,16 metros de entre-eixos, 1,90 metros de largura e 1,85 metros de altura – a nova Amarok promete mais espaço interno e capacidade de carga aprimorada. A geração atual continuará em produção na Argentina até a chegada do novo modelo, marcando uma transição importante na história da picape.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
