Um gesto de compaixão surpreendeu a comunidade gastronômica em Long Island, Nova York. Um restaurante especializado em frutos do mar decidiu libertar uma lagosta de incríveis 110 anos, que habitava um de seus tanques há anos. A ação, que ganhou destaque nas redes sociais, celebra a longevidade e a segunda chance.
A cerimônia de soltura, ocorrida no domingo, 15 de junho, marcou a libertação de Lorenzo, nome dado ao crustáceo. A notícia, que rapidamente se espalhou, gerou comoção e debates sobre o tratamento de animais em estabelecimentos comerciais. A Folha de S.Paulo divulgou as informações na quarta-feira, 18.
Com um peso de aproximadamente 9,5 quilos, Lorenzo passou despercebido em meio aos outros animais destinados à venda no Peter’s Clam Bar. O proprietário, Butch Yamali, revelou que a idade avançada do animal o impediu de vendê-lo. “Ele foi ficando e escapou da morte”, declarou Yamali, enfatizando que não teria coragem de lucrar com a vida do crustáceo.
O restaurante compartilhou vídeos e fotos da soltura de Lorenzo nas redes sociais, acompanhados de mensagens emocionantes. A publicação destacava que Lorenzo agora está “vivendo sua melhor vida, aproveitando a brisa salgada (em vez de mergulhar na manteiga)”. A mensagem ainda celebrava o ato com um brinde a “segundas chances e uma vida cheia de conchas de felicidade”.
Em um caso similar, em 2019, uma rara lagosta azul foi resgatada de um restaurante em Cape Cod, Massachusetts, e enviada ao Aquário de St. Louis. A cor incomum, resultado de uma anomalia genética, tornou o animal ainda mais especial. O Instituto da Lagosta da Universidade do Maine estima que a chance de encontrar uma lagosta azul é de apenas uma em 2 milhões.
Fonte: http://revistaoeste.com