O novo formato do Mundial de Clubes da FIFA tem gerado debates acalorados, especialmente em relação ao calendário apertado e ao impacto na saúde dos jogadores. Javier Tebas, presidente de LaLiga, engrossou o coro das críticas, argumentando que a maratona de jogos é prejudicial aos atletas. A preocupação com o bem-estar físico dos jogadores ganha ainda mais relevância ao analisarmos o número de partidas disputadas pelos clubes participantes.
Um levantamento recente revela que os clubes brasileiros chegam ao Mundial com uma carga de jogos significativamente maior em comparação com os europeus. Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras acumularam 70 ou mais partidas nos 12 meses que antecederam o torneio. Essa disparidade levanta questões sobre a preparação física e o risco de lesões para os atletas brasileiros.
O Flamengo lidera a lista, com expressivas 78 partidas disputadas no período. A título de comparação, o Chelsea, adversário derrotado pelo Rubro-Negro por 3 a 1, entrou em campo 57 vezes, uma diferença de 21 jogos. Botafogo (73), Fluminense (72) e Palmeiras (70) também figuram entre os times com maior número de partidas.
Entre os clubes europeus, apenas o Real Madrid ultrapassou a marca de 60 jogos, com 62 partidas. Os demais representantes da UEFA no Mundial variaram entre 48 e 59 jogos, com o RB Salzburg sendo o clube com menor tempo em campo. A alta demanda física imposta aos jogadores brasileiros pode influenciar o desempenho das equipes no Mundial.
Além dos europeus, o Al Ahly, do Egito, também se destaca com um número elevado de jogos, somando 66 partidas nos últimos 12 meses. Por outro lado, Al Ain (Emirados Árabes), Wydad Casablanca (Marrocos) e Urawa Reds (Japão) são os times que menos jogaram no período, com 42 partidas cada.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br