A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, vive momentos de apreensão após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado em Lombok, na Indonésia. O acidente ocorreu na madrugada de sábado (horário local), equivalente ao início da noite de sexta-feira no Brasil, e mobilizou equipes de resgate para uma operação complexa. Juliana aguardou cerca de 16 horas até que o primeiro contato com os socorristas fosse estabelecido.
As dificuldades impostas pela neblina na região atrasaram o resgate imediato. Por conta da baixa visibilidade, a equipe optou por retomar os trabalhos na manhã deste domingo (horário local), noite de sábado no Brasil. A irmã de Juliana, Mariana Marins, confirmou ao G1 a informação sobre a retomada da operação, trazendo um fio de esperança para a família e amigos.
“O montanhista chegou lá e o resgate conseguiu descer até ela”, relatou Mariana, aliviada com a notícia. “Deram comida e água. Ela está estabilizada e viva, é o que temos de informação. Vão colocá-la na maca assim que possível.” Segundo relatos, Juliana se encontra a aproximadamente 300 metros da trilha original, após a queda. Turistas que estavam no local informaram à família que a publicitária teria escorregado em direção a um precipício.
A Embaixada do Brasil em Jacarta está acompanhando o caso de perto, mantendo contato com a família e as autoridades locais. O representante da embaixada chegou a solicitar que o resgate fosse realizado mesmo durante a noite, demonstrando a urgência da situação. “Estamos acompanhando há mais de 13 horas o caso, em contato com a família e as autoridades”, afirmou o diplomata. “O local fica a cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, é uma área bem remota.”
Informações indicam que Juliana está debilitada e com dificuldades para se movimentar devido à queda. Vídeos enviados pelas equipes de resgate e por turistas revelam a apreensão no local. Em um dos vídeos, é possível ouvir um turista comentando em inglês: “Ela parece muito assustada”. A publicitária, natural de Niterói (RJ), estava viajando pela Ásia, tendo passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes do incidente. Ela realizava a trilha no Rinjani com o apoio de uma empresa de turismo da Indonésia.
Fonte: http://revistaoeste.com
