domingo, junho 22, 2025

Em meio à guerra com Israel, líder supremo do Irã se refugia em bunker e prepara sucessão

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O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, tomou medidas drásticas em resposta à escalada do conflito com Israel. Desde o início da maior operação militar israelense em território iraniano desde os anos 80, Khamenei se isolou em um bunker altamente protegido, indicando a gravidade da situação. A informação foi confirmada por fontes iranianas ao jornal *O Estado de S. Paulo*.

Para evitar ser rastreado, o líder supremo passou a se comunicar com os principais comandantes apenas através de um assessor de confiança. Adicionalmente, o uso de dispositivos eletrônicos foi suspenso entre as autoridades, numa tentativa de mitigar o risco de infiltrações e ataques teleguiados.

Preocupado com a possibilidade de sua morte durante o conflito, Khamenei também indicou três clérigos como potenciais sucessores. Essa medida visa assegurar uma transição rápida e a preservação do regime, caso o pior aconteça, instruindo formalmente a Assembleia de Especialistas a escolher entre os nomes pré-selecionados.

Fontes relatam que, desde 13 de junho, Israel intensificou seus ataques, atingindo instalações militares, infraestrutura energética e áreas residenciais. O governo iraniano confirmou perdas significativas, incluindo a morte de importantes comandantes em operações aéreas e ataques com drones, além de centenas de civis.

Diante do avanço da guerra, o Irã implementou um apagão digital, bloqueando a internet e chamadas internacionais. O governo instaurou postos de controle em rodovias e cidades, enquanto o Conselho Supremo de Segurança Nacional ordenou que colaboradores de Israel se entreguem, sob pena de execução, demonstrando a severidade da crise.

Apesar do cenário de guerra, analistas apontam para um aumento do sentimento nacionalista no Irã. Personalidades que antes criticavam o regime agora apoiam a defesa do país, com a população se mobilizando para ajudar deslocados e demonstrando união em meio à adversidade.

“As decisões de Khamenei são pragmáticas diante do risco de assassinato e da escalada da guerra”, argumentam analistas, que também mencionam o temor de uma possível intervenção dos Estados Unidos. O líder supremo prometeu, em vídeos gravados, que o Irã não se renderá, mas os riscos aumentam a cada dia, com potenciais impactos devastadores para o país e a região caso o conflito se intensifique.

Fonte: http://revistaoeste.com

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