Em uma demonstração de força, os Estados Unidos lançaram a “Operação Martelo da Meia-Noite” no último sábado, marcando a maior operação de bombardeiros furtivos desde os ataques de 11 de setembro. O Pentágono revelou que a ofensiva teve como alvo três instalações nucleares iranianas, mobilizando um total de 125 aeronaves militares.
A operação envolveu uma complexa manobra de desinformação. Inicialmente, bombardeiros B-2 decolaram do Missouri em direção a Guam, no Pacífico, simulando uma possível preparação para um ataque naquela região. Este movimento estratégico desviou a atenção do verdadeiro alvo, conforme analistas militares confirmaram.
Enquanto isso, um segundo grupo de sete bombardeiros B-2 seguiu uma rota diferente, voando por 18 horas sem serem detectados. Mantendo silêncio nas comunicações e reabastecendo em pleno voo, essas aeronaves se aproximaram sorrateiramente do espaço aéreo iraniano.
Pouco antes de cruzarem a fronteira, um submarino americano lançou mais de 24 mísseis de cruzeiro. Simultaneamente, caças dos EUA avançaram à frente dos bombardeiros, com a missão de neutralizar quaisquer mísseis iranianos e afastar aeronaves de defesa, abrindo caminho para o ataque principal.
“Os caças iranianos não decolaram e, pelo que tudo indica, os mísseis terra-ar nem chegaram a detectar nossa presença”, declarou o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA. “Mantivemos o elemento surpresa do início ao fim.”
Na sequência, os B-2 lançaram 14 bombas GBU-57, cada uma pesando mais de 13 toneladas e projetadas para destruir bunkers. Os alvos principais foram as instalações de Fordow, Natanz e Isfahan, causando, segundo Caine, “danos e destruição extremamente graves”. No entanto, o general evitou especulações sobre a extensão dos danos à capacidade nuclear iraniana.
Fonte: http://revistaoeste.com