Uma tragédia abalou Praia Grande, em Santa Catarina, no último sábado (21/6), com a queda de um balão que resultou na morte de oito pessoas. A cidade, conhecida por seus voos turísticos de balão, agora enfrenta questionamentos sobre a segurança dessa atividade, que movimenta o turismo local desde 2017.
Praia Grande se consolidou como um destino popular para balonismo, realizando cerca de 600 voos mensais operados por 30 empresas. A Sobrevoar, empresa responsável pelo voo fatídico, oferecia passeios ao amanhecer ou ao entardecer, com duração média de 45 minutos e um custo de R$ 550 por pessoa. O pacote incluía café da manhã, transfer e um brinde com espumante, buscando oferecer uma experiência completa aos turistas.
No entanto, o que era para ser um momento de lazer se transformou em desespero. Há relatos de passageiros saltando do balão em chamas em busca de sobrevivência. O piloto também compartilhou os últimos momentos antes da queda, em um relato angustiante. As vítimas foram veladas no último domingo, em meio à comoção da comunidade.
As autoridades, incluindo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), já iniciaram investigações para apurar as causas do acidente e determinar se houve falhas nos procedimentos de segurança. A tragédia levanta um debate crucial sobre as condições ideais para voos de balão e a necessidade de regulamentação mais rigorosa para garantir a segurança dos passageiros.
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Fonte: http://www.metropoles.com
