Uma colisão múltipla na BR-369, entre Andirá e Bandeirantes, no norte do Paraná, resultou na morte de uma gestante de 25 anos e seu bebê, na tarde da última terça-feira (24). O acidente envolveu quatro veículos, incluindo a ambulância que transportava a vítima para uma consulta médica.
Andreza do Carmo Alves, que estava no oitavo mês de gravidez, não resistiu aos ferimentos após a colisão. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a ambulância colidiu frontalmente com um Toyota Yaris durante uma ultrapassagem permitida. O veículo tombou e foi subsequentemente atingido por duas caminhonetes.
Equipes médicas realizaram um parto de emergência no local, mas infelizmente o bebê também não sobreviveu. A comoção foi ainda maior quando um dos socorristas do SAMU, Diego, reconheceu Andreza como uma amiga de infância.
Em entrevista exclusiva à Rede Massa | SBT, Diego descreveu o momento angustiante. “Foi uma tragédia, a gente chegou primeiro no local e deu de cara com a cena grave, uma ambulância capotada e vítimas pedindo socorro”, relatou o socorrista, visivelmente abalado.
“Na hora que eu fiquei sabendo da situação, como estava a gravidade dela, que ela chegou a óbito, foi onde a gente desmonta, né?”, completou Diego, demonstrando o impacto emocional da perda. Além de Andreza e do bebê, outras cinco pessoas ficaram gravemente feridas no acidente.
Entre os feridos, destaca-se outra gestante, que estava na mesma ambulância e foi levada de helicóptero para um hospital em Londrina. Uma idosa, passageira do Toyota Yaris, também foi transferida em estado grave. O motorista da ambulância, uma acompanhante e o condutor do Yaris foram hospitalizados.
Andreza estava a caminho de uma consulta em Bandeirantes devido à sua gravidez de risco, conforme informações da Prefeitura de Andirá. A tragédia na BR-369 reacende o debate sobre a segurança nas estradas e o impacto emocional enfrentado por profissionais de resgate em situações extremas.
Fonte: http://massa.com.br