Uma ampla coalizão de médicos, organizações sociais e aposentados uniu-se em protesto contra as medidas de ajuste econômico implementadas pelo governo de Javier Milei na Argentina. A insatisfação com as políticas, que visam a reestruturação da economia nacional, tem mobilizado diversos setores da sociedade civil. Os manifestantes argumentam que os cortes impactam negativamente a qualidade de vida, especialmente dos mais vulneráveis.
Em resposta às crescentes manifestações, a Presidência argentina minimizou a importância dos protestos, caracterizando-os como uma ação orquestrada por “alguns poucos sindicalistas privilegiados”, conforme declarações oficiais. Essa postura do governo tem gerado ainda mais indignação entre os manifestantes, que veem a declaração como uma tentativa de deslegitimar o movimento. A tensão entre o governo e os grupos que se opõem às medidas econômicas continua a aumentar.
As organizações sociais envolvidas nos protestos defendem que os ajustes propostos afetam diretamente o acesso à saúde, educação e outros serviços essenciais para a população. A preocupação com o futuro dos aposentados, que temem a redução de seus benefícios, é outro ponto central das manifestações. A convergência de diferentes setores da sociedade civil demonstra a amplitude da resistência às políticas econômicas implementadas pelo governo Milei.