Uma operação de resgate de alto risco foi realizada na quarta-feira (25) para salvar dois alpinistas japoneses que se perderam durante uma expedição no Monte Huascarán, em Ancash, no Peru. Equipes de resgate peruanas e policiais trabalharam em conjunto para localizar e recuperar os alpinistas, que enfrentavam condições climáticas extremas e o terreno desafiador da montanha.
Infelizmente, apesar dos esforços heroicos, um dos alpinistas não resistiu. Segundo veículos de comunicação peruanos, ele sucumbiu à hipotermia pouco após o resgate. A notícia lança uma sombra sobre a operação, destacando os perigos inerentes à prática do alpinismo em altitudes elevadas e a importância de medidas de segurança rigorosas.
O resgate foi registrado em vídeo, mostrando a complexidade e os riscos envolvidos na remoção dos alpinistas da montanha. Acredita-se que os alpinistas se perderam devido à neblina, um fator comum que pode comprometer a visibilidade e desorientar até mesmo os montanhistas mais experientes. “Acreditamos que eles se perderam na neblina enquanto desciam a montanha”, afirmou Beto Pinto, presidente da Associação de Guias de Montanha do Peru.
Os alpinistas foram forçados a passar a noite a uma altitude de 6.500 metros, expondo-os a temperaturas congelantes e falta de oxigênio, o que contribuiu para o quadro de hipotermia. A situação crítica foi agravada pela dificuldade de comunicação, até que um dos alpinistas conseguiu enviar um sinal de satélite para uma base nos Estados Unidos, que por sua vez alertou as autoridades peruanas, dando início à operação de resgate.
A tragédia serve como um alerta sobre os riscos do montanhismo e a necessidade de planejamento cuidadoso e equipamentos adequados. A perda de uma vida humana ressalta a importância de respeitar a natureza e estar preparado para enfrentar os desafios imprevisíveis que as montanhas podem apresentar.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br