A dor da perda se intensifica com a ação de criminosos. Familiares de Juliana Marins, a jovem brasileira que faleceu após um trágico acidente em uma trilha na Indonésia, alertam sobre golpes online que usam o nome da vítima para arrecadar dinheiro indevidamente. A família, que já enfrenta a difícil tarefa de lidar com a perda, agora precisa combater a desonestidade de indivíduos que se aproveitam da situação.
Uma vaquinha online fraudulenta, que solicitava R$ 20 mil para o traslado do corpo de Juliana ao Brasil, chegou a arrecadar mais de R$ 11 mil antes de ser retirada do ar. A família Marins, através do perfil oficial criado para informar sobre o caso, reforça que não autorizou nenhuma campanha de arrecadação. “Já dissemos e repetimos: a família não abriu nenhuma vaquinha. Não doem, é fake”, alerta a publicação.
O caso de Juliana Marins comoveu o Brasil. A jovem de 26 anos, natural de Niterói (RJ), sofreu um acidente enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Após escorregar, ela caiu em uma área de difícil acesso e aguardou resgate por quatro dias. Infelizmente, Juliana não resistiu aos ferimentos.
Diante da comoção, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, se prontificou a arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana para o Brasil. “Conversei com a irmã da brasileira, Mariana, e assumi o compromisso de custear a viagem que trará o corpo de Juliana da Indonésia para Niterói”, informou o prefeito em suas redes sociais.
Além disso, a família solicitou uma autópsia, que será realizada em Bali, para determinar a causa e o momento exato da morte de Juliana. A vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, explicou que “a família quer saber a causa da morte. Eles só querem saber quando ela morreu”.
Fonte: http://www.metropoles.com