A cobertura da morte da brasileira Juliana Marins no Jornal Nacional, da TV Globo, desencadeou uma forte reação negativa nas redes sociais. Internautas expressaram indignação com o tempo dedicado à notícia, apenas 34 segundos, considerando-o insuficiente diante da tragédia que chocou o país. A emissora foi acusada de frieza e descaso no tratamento do caso.
Juliana Marins, de 26 anos, desapareceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Após quatro dias de buscas intensas, seu corpo foi encontrado a 600 metros abaixo da trilha, confirmando o trágico desfecho. A notícia da confirmação da morte, divulgada pela família na última segunda-feira, gerou grande comoção online.
A brevidade da reportagem no Jornal Nacional foi o principal alvo das críticas. Usuários das redes sociais questionaram a prioridade dada ao caso, com comentários expressando decepção e indignação. “34 segundos. Isso é tudo que a Globo achou que a vida da Juliana valia?”, questionou uma internauta no Instagram, refletindo o sentimento geral.
Outros comentários criticaram o que consideraram uma falta de empatia da emissora. “Nem um minuto para contar a história de uma brasileira morta longe de casa, sozinha, esquecida. Indignante”, escreveu outro usuário. A comoção também levantou questionamentos sobre a cobertura midiática de casos semelhantes, com acusações de que a atenção dada varia conforme a condição social da vítima.
Vale ressaltar que a comoção em torno do caso se intensificou após a informação de que Juliana havia sido localizada com vida por um drone no sábado anterior ao encontro do corpo. A notícia de que ela estava presa em uma fenda, se movendo, aumentou a esperança por um resgate bem-sucedido, tornando o desfecho ainda mais doloroso.
Fonte: http://www.metropoles.com
