quinta-feira, junho 26, 2025

Horror em Colombo: Adolescente cega sofre bullying brutal e ameaças de morte em escola

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Uma estudante de 15 anos, com deficiência visual e necessidades especiais, tem enfrentado um pesadelo dentro do Colégio Estadual Heráclito Fontoura Sobral Pinto, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Há quase dois anos, a adolescente é alvo constante de agressões físicas, insultos cruéis e ameaças aterrorizantes por parte de seus colegas. A família da vítima, em contato com a Banda B, denuncia a omissão da escola diante da escalada de violência.

Segundo Roni Cleverson, irmão da jovem, o ambiente escolar se tornou um tormento após a saída da APAE. A estudante, autorizada a usar o celular em sala para ampliar o conteúdo didático devido à sua deficiência, passou a ser ainda mais visada. “Os colegas acham errado e questionam: ‘Por que ela pode e a gente não?’, ‘Essa ridícula, cega, está olhando pra quem?’”, relata o irmão, expondo o preconceito enfrentado pela adolescente.

As agressões verbais evoluíram para ameaças escritas. Em uma das cartas encontradas, os agressores destilam ódio e crueldade: “Você é uma desgraçada, horrível, lenta, nojenta. Ninguém gosta de você. Por que você não se mata?”. Além disso, a jovem já foi fisicamente agredida, inclusive na região afetada pela deficiência, conforme denuncia a família.

A situação chegou a um ponto crítico, com a saúde mental da adolescente profundamente abalada. “Minha irmã fala que não aguenta mais, que não quer mais estudar”, desabafa Roni. “Tem dias que ela fica uma, duas semanas sem ir para escola. Ela toma remédio controlado, já tentou tirar a própria vida. Queria tentar fazer alguma coisa para parar com isso, porque pode acontecer o pior. Depois, não adianta”.

Para completar o quadro de horrores, a jovem também foi vítima de assédio sexual por parte de outros dois alunos. A família já registrou boletins de ocorrência, buscando justiça e proteção para a adolescente. No entanto, segundo eles, a direção da escola não tomou medidas efetivas para coibir a violência e punir os agressores. A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) informou que a escola está adotando medidas pedagógicas e que um dos ofensores deixou de frequentar as aulas.

Fonte: http://www.bandab.com.br

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