Em meio a crescentes preocupações sobre a segurança da informação, a Casa Branca se recusou a detalhar como pretende limitar o acesso a dados confidenciais, especialmente após o recente vazamento de informações sobre o Irã. A recusa em fornecer detalhes ocorreu na quinta-feira (26), levantando questões sobre a transparência e a supervisão do Congresso.
A decisão surge logo após uma reunião confidencial entre funcionários do governo Trump e o Senado, focada no programa nuclear iraniano. A secretária de imprensa Karoline Leavitt, em um briefing, enfatizou a necessidade de proteger informações sensíveis, declarando que o governo busca garantir que “informações confidenciais não acabem em mãos irresponsáveis”.
Leavitt expressou preocupação com a divulgação da avaliação inicial da Agência de Inteligência de Defesa (DAIA), que concluiu que os ataques dos Estados Unidos não destruíram componentes cruciais do programa nuclear do Irã. “Alguém que teve acesso a isso foi irresponsável com ele”, lamentou Leavitt, referindo-se ao grupo restrito de pessoas que tiveram acesso ao relatório.
Diante do ocorrido, o governo Trump planeja restringir o compartilhamento de informações com o Congresso, conforme relatado por um alto funcionário da Casa Branca à CNN na quarta-feira (25). A suspeita é que o relatório vazou após ser publicado no CAPNET, um sistema de compartilhamento de inteligência confidencial usado pelo Congresso.
“Precisamos fortalecer esse processo para proteger nossa segurança nacional e proteger o público americano”, concluiu Leavitt, sinalizando uma possível mudança na forma como a Casa Branca lida com informações confidenciais e sua divulgação ao Congresso. A medida, no entanto, enfrenta resistência de parlamentares que alegam que o acesso à informação é crucial para o exercício de suas funções de supervisão.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br