A Polícia Civil de São Paulo está próxima de solucionar o caso da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos no início de junho. A investigação, que se arrastava, ganhou um novo rumo com o depoimento de uma testemunha crucial, que apontou três seguranças do autódromo como os principais suspeitos do homicídio.
O depoimento da testemunha, protegida pela polícia por temer represálias, foi determinante para o avanço das investigações. Segundo informações obtidas, a testemunha relatou ter “presenciado o momento do crime”, conforme noticiado pela CNN Brasil, e permanecido em silêncio até então por medo de sua própria segurança. A coragem em apresentar seu relato trouxe à tona detalhes cruciais.
Com a identificação dos suspeitos, a polícia espera realizar prisões ainda nesta sexta-feira (27). As autoridades agora se concentram em colher mais evidências e formalizar as acusações contra os seguranças apontados pela testemunha como os autores do crime. O caso, antes complexo, parece caminhar para um desfecho.
A investigação ainda busca esclarecer alguns pontos obscuros. O sangue encontrado no carro de Adalberto corresponde ao dele, mas também há vestígios do sangue de uma mulher não identificada, o que adiciona uma camada de mistério ao caso. A polícia trabalha para identificar essa segunda pessoa e entender sua ligação com o crime.
Outro aspecto relevante é o laudo pericial do corpo da vítima, que indicou a presença de terra no nariz, ouvidos e olhos de Adalberto. Essa constatação sugere que ele foi colocado no buraco ainda com vida, possivelmente desacordado, e morreu por asfixia no local. A polícia acredita que esses novos elementos serão decisivos para responsabilizar os envolvidos na morte de Adalberto.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br