domingo, junho 29, 2025

A Família de Onças que Conquistou a Internet: Um Olhar Íntimo sobre a Vida Selvagem no Pantanal

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No coração do Pantanal mato-grossense, uma família de onças-pintadas está roubando a cena e cativando milhões de pessoas nas redes sociais. Patrícia, a matriarca, Medrosa, a mãe guerreira, e os jovens Marcela e Rio protagonizam cenas raras e emocionantes da vida selvagem, registradas pelas lentes do biólogo João Marcelo Biagini. O dia a dia desses animais no Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé, revela um lado íntimo e selvagem da espécie, antes acessível apenas em documentários.

A viralização desses registros tem um impacto profundo, aproximando as pessoas da realidade desses felinos. “Acho que o que toca as pessoas são essas cenas diferentes, sabe? Coisas que elas não veem com facilidade, que antes só apareciam em documentários”, explica João. Essa proximidade sensibiliza o público, despertando a valorização e a compreensão da fragilidade e importância desses animais para o equilíbrio do ecossistema.

Entre os vídeos que mais viralizaram, destaca-se o da onça Medrosa, flagrada em um embate impressionante com um jacaré. A cena, que mostra a felina saltando de uma árvore e lutando submersa por mais de 35 segundos, acumulou milhões de visualizações no Facebook e Instagram. O sucesso de Medrosa abriu caminho para que outros membros da família também ganhassem destaque, como Marcela, que herdou as habilidades de caça da mãe.

O biólogo João Marcelo Biagini, responsável pelos registros, compartilha sua experiência e a história da família de onças. Ele também destaca o papel crucial das redes sociais na conscientização e conservação desses animais. Acompanhe a entrevista exclusiva para conhecer a fundo a saga dessa família e os desafios da vida selvagem no Pantanal.

João Marcelo Biagini conheceu a família de onças em 2021, durante sua primeira visita ao Pantanal. Encantado com a região e os animais, ele decidiu dedicar sua vida a registrar e compartilhar a beleza e os desafios desse bioma. “Depois que vi a primeira onça, disse pra mim mesmo: ‘Vou trabalhar, vou fazer de tudo, mas voltarei todos os anos'”, revela o biólogo, que hoje guia turistas estrangeiros e passa cerca de 12 horas por dia no rio, observando e estudando a rotina das onças.

Fonte: http://www.metropoles.com

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