domingo, junho 29, 2025

Israel Desmantela Comando Militar Iraniano em Ataques Precisos e Ousados

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Em uma operação que abalou as estruturas do regime iraniano, Israel desferiu golpes cirúrgicos contra líderes militares e cientistas nucleares, expondo fragilidades e alterando o equilíbrio de poder na região. A ação, que culminou na eliminação de figuras-chave, revela uma audácia estratégica sem precedentes e levanta questões sobre o futuro do programa nuclear iraniano.

Antes dos ataques, o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), Hossein Salami, demonstrava confiança inabalável. “Estamos prontos para qualquer cenário”, declarou, subestimando a capacidade de Israel de penetrar nas defesas iranianas. A realidade, no entanto, provou o contrário: a retórica belicosa não se traduziu em preparo efetivo.

A experiência de Salami, adquirida ao longo de décadas, não foi suficiente para prever a estratégia israelense. Sua “cegueira” em relação a Israel, somada a um senso de invencibilidade, abriram caminho para o que muitos consideram a maior desmoralização militar do regime desde 1979.

A inteligência israelense surpreendeu ao desmantelar a estrutura de comando iraniana antes mesmo dos ataques. Mensagens diretas do Mossad, como a que dizia “Você tem 12 horas para escapar, estamos mais perto de você do que sua própria veia do pescoço”, semearam o caos e paralisaram a tomada de decisões.

Mais do que a destruição física de instalações, o golpe mais significativo foi de ordem moral. Em apenas 12 dias, Israel não apenas atingiu a infraestrutura militar, mas também desarticulou a cadeia de comando que a sustentava. Pelo menos 35 autoridades de alto escalão foram eliminadas, deixando o regime em estado de choque.

A lista de baixas inclui nomes como Hossein Salami, Ali Shadmani, Mohammad Bagheri e Amir Ali Hajizadeh. A eliminação de figuras-chave em posições estratégicas praticamente anulou a cúpula das forças iranianas, atingindo inclusive seus possíveis sucessores.

Além dos alvos militares, cientistas nucleares foram alvos prioritários. Nomes como Fereydoun Abbasi-Davani, ex-chefe da Organização de Energia Atômica, foram eliminados, visando interromper o desenvolvimento de novas pesquisas nucleares. A ação demonstra a determinação de Israel em impedir o avanço do programa atômico iraniano.

Os ataques revelaram a vulnerabilidade do regime iraniano, expondo suas fragilidades internas. A população, antes acostumada com a imagem de invencibilidade do governo, testemunhou a perda de controle sobre símbolos do regime, como a prisão de Evin, bombardeada pelas forças israelenses.

O líder supremo, aiatolá Khamenei, permaneceu em silêncio durante os ataques, refugiado em um bunker. A ameaça velada de Donald Trump, que declarou “Nós sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está se escondendo”, demonstra a pressão sobre o líder máximo do Irã.

Embora Khamenei tenha sobrevivido, o Irã emerge deste confronto exposto e fragilizado. A repressão interna, impulsionada pela paranoia, tende a aumentar, mas o discurso oficial já não consegue esconder a vulnerabilidade do regime. O futuro do Irã permanece incerto, mas a ofensiva israelense certamente redefiniu o panorama regional.

Fonte: http://revistaoeste.com

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